Composteira Comunitária
Esta composteira é uma ação do Coletivo que atua desde 2017 em
variadas frentes de cunho ambiental.
Preocupados com a imensa quantidade de resíduos orgânicos
despejados indevidamente em aterros sanitários (onde devem ser
direcionados apenas os rejeitos) e assombrados com a perda de uma
riqueza natural que se esvai pelas lixeiras das casas, nós, integrantes
do Coletivo, buscamos orientações acadêmicas e científicas que
considerassem as seguintes premissas:
- Proteção ao meio ambiente;
- Cumprimento da Constituição* e da Legislação Federal;
- Aproveitamento dos resíduos orgânicos de residências;
- Interação comunitária que gerasse benefícios para a coletividade.
Resíduo Orgânico:
restos de animais ou
vegetais descartados de
atividades humanas
Rejeito:
Resíduos sólidos que não
podem ser reutilizados.
Através de oficinas ministradas por pesquisadores da Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC), chegamos a uma configuração eficiente onde
resíduos vegetais, acrescidos de folhagens e podas seguem um processo de
maturação e produzem um composto rico em nutrientes que é devolvido
para a natureza em forma de adubo sobre praças, hortas comunitárias,
jardineiras e demais coberturas vegetais.
Para que ocorra o processo físico-químico desejado, as proporções de
resíduos, folhagens e podas são precisas e calculadas em pesagens. Cada
abertura e alimentação da composteira, requer coleta de dados como
temperatura interna e externa. Esta metodologia permite criar as condições
ideais promovendo uma compostagem que não atraia vetores indesejados.
Sendo uma atividade coletiva que requer cuidado, monitoramento e atenção, solicitamos que não deposite resíduos, podas, galhos, fezes de animais ou qualquer outro tipo de descarte a fim de evitarmos a desestabilização do sistema de compostagem. Os dias de alimentação serão anunciados nas placas instaladas e nas mídias sociais.
Em um aprendizado contínuo de voluntariado, o Coletivo valoriza a
construção de laços com os moradores e usuários das praças onde as
composteiras são instaladas. O diálogo com a vizinhança preza o
esclarecimento, o convite para participar e o acolhimento que dá o sentido
de pertencimento de uma comunidade.
*Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (Constituição Federal – art. 225)